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Simples prazeres de uma escritora iniciante

Por: Cristina Vergnano

Desde que me lembro, sempre gostei de contar histórias. Assim que aprendi a ler e escrever, já não criava narrações só oralmente, mas as inventava e registrava por escrito. Ainda tenho uma história em quadrinhos, “O marciano vermelho”, que devo ter feito com algo em torno de 8 ou 9 anos.

Publicar, contudo, não foi uma prática frequente, exceto pelos artigos acadêmicos. Lembro-me de uma poesia minha, publicada num jornal por um amigo correspondente, nos meus tempos de faculdade. Mas acho que foi apenas isso. Até, claro, criar o Tecendo o verbo.

A partir de setembro de 2019, ou seja, há pouco mais de dois anos, comecei uma atividade literária febril. Tenho escrito e postado no blog , com regularidade, contos, minicontos, crônicas, artigos de opinião, além de outras pequenas postagens em redes sociais. Também incrementei a minha leitura, que já vinha intensa nos últimos anos. Passei, ademais, a fazer cursos de escrita criativa e literária, de contação, de leitura e a assistir palestras, oficinas e afins. Tudo parte de uma experiência enriquecedora.

Ler, escrever, pesquisar e interagir com outras pessoas, cujos interesses circulam nesse âmbito da leitura e escrita, fazem parte desse fazer literário, do trabalho do escritor. Em julho, dei aqui a notícia a respeito da publicação de um conto, aceito para uma antologia de terror. Agora é o momento de trazer outra novidade, também parte desse cenário: a participação bem-sucedida em um Prêmio literário.

Quem não gosta de ver seu esforço reconhecido? Em que melhores formas um autor pode pensar para sentir o eco de seu trabalho? Ver seu texto circular, receber críticas favoráveis e, naturalmente, ganhar prêmios. Pois, mesmo não havendo fama ou fortuna, creio que se saber lida e apreciada vale, e muito! Faz parte desses pequenos prazeres da vida e ajudam a dar um sentido todo especial à criação (e ao trabalho que implica).

A minha boa notícia, então, é que me chegou, na semana passada, um e-mail da USP com os resultados do Prêmio USP 60+, um concurso de artes visuais e literatura para pessoas da terceira idade. Inscrevi-me com o conto “Houve uma vez um fantoche”, na categoria literatura em prosa. Não há, até onde sei, classificação em termos de colocação entre os participantes escolhidos. Sendo assim, o que posso dizer é que meu conto figura entre os 10 textos em prosa selecionados e que haverá um sarau e uma exposição, no âmbito do Projeto USP60+ (USP/ Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária) com todos os trabalhos contemplados.

Como parte desses simples prazeres de cada dia, compartilho minha alegria com vocês. Espero que seja a primeira de muitas e que possa ecoar e inspirar quantos a recebam.

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